“Cultura de governança e os desafios do Brasil’ é o tema central do 25º Congresso IBGC que acontece hoje e amanhã, dias 8 e 9 de outubro, em formato híbrido, no WTC Events Center, em São Paulo, e também on-line.
Os mais de 1500 congressistas foram recebidos com o Hino Nacional Brasileiro, interpretado por integrantes da Orquestra Locomotiva, da Associação Locomotiva João Ramalho, que há 16 anos atua na inclusão sociocultural de crianças e adolescentes da Grande São Paulo. A orquestra também interpretou “Isto aqui o que é?”, de Ary Barroso.
A abertura do congresso coube a Deborah Wright, presidente do conselho de administração do IBGC. Ela lembrou que há quase 29 anos o IBGC vem trabalhando para construir uma cultura de governança corporativa no Brasil que seja sólida e evidencie sempre que a adoção das melhores práticas de governança gera valor e contribui positivamente para a sociedade. E agradeceu o trabalho e dedicação de seus antecessores, dos colegas de conselho, de diretores, equipe administrativa e voluntários do IBGC.
Deborah frisou, ainda, que o Relatório de Riscos Globais de 2024 do Fórum Econômico Mundial aponta que informações falsas e desinformações são os maiores riscos no curto prazo, enquanto eventos climáticos extremos estão entre as maiores preocupações no longo prazo. E completou: “Podemos ajudar na construção de um país capaz de enfrentar todos esses desafios com o senso de urgência necessário, e preparamos estes dois dias de congresso para juntos, refletirmos sobre como podemos aprimorar nossa jornada da governança, sempre por um país melhor”.
Reflexões e homenagens
Seguindo a linha de pensamento de Deborah, a diretora-geral do IBGC, Valeria Café, lembrou que neste ano passamos por eventos climáticos extremos: “Vimos isso com as queimadas que fizeram do nosso ar o pior do mundo, com secas que colocam nossos biomas em risco e com chuvas devastadoras. Por isso, estamos aqui para falar das empresas ocupando um papel cada vez mais protagonista, com boa governança”.
A diretora-geral fez questão de saudar os associados gaúchos presentes ao evento, lembrando a tragédia climática ocorrida no estado, em abril deste ano.
Valeria lembrou “duas perdas irreparáveis” para o instituto, a de Hsieh Yuan, que integrava o grupo curador do congresso e exercia outras atividades voluntárias no IBGC, e de Lélio Lauretti, cofundador do instituto: “Além de nosso instrutor, Lélio deixou grandes contribuições. Mostrando-se sempre atendo às necessidades do mercado, foi um precursor ao abordar a ética e a importância dos códigos de conduta”.
Sobre a programação
O tema central do congresso “Cultura de governança e os desafios do Brasil” foi assim definido por Deborah Wright: “Quando falamos da cultura de governança estamos falando sobre governança, ética, inovação, tecnologia e sustentabilidade social e ambiental. Estamos ressaltando também o Brasil estratégico, que inclui temas que vão desde a nossa estrutura como sociedade até questões sobre competitividade”.
O tema central do congresso “Cultura de governança e os desafios do Brasil” tem como foco debater desafios empresariais, ambientais, sociais e de governança (ESG), as nuances no contexto sócio e geopolítico, os riscos e inovações que impactam o modelo de negócio das empresas brasileiras e muito mais.
E para desenvolver a temática foram programados painéis, breakout rooms, masterclasses e sessões paralelas organizadas para acontecerem no estande do IBGC, que totalizaram 36 palestras que discutem temas, como estratégias de governança, transição cultural, governança climática, mercado financeiro e de capitais, IA Generativa, riscos e inovação, entre diversos outros tópicos.