O IBGC publicou nessa semana a pesquisa Relatórios de sustentabilidade de companhias de capital aberto: compreendendo as práticas de divulgação de informações, que investiga as práticas de divulgação de informações dos relatórios de sustentabilidade de empresas brasileiras de capital aberto, com foco no padrão de reporte e na distribuição temática das informações divulgadas, referentes aos anos de 2021 e 2022.
Segundo o relatório, apesar do avanço na padronização das práticas de divulgação e da forte presença de temas ambientais e sociais, ainda há lacunas significativas na forma como a governança corporativa e os compromissos sustentáveis de longo prazo são abordados nos relatórios de sustentabilidade das empresas brasileiras.
O conteúdo mostrou ainda que as empresas estatais dedicam mais atenção à governança (29,6% do conteúdo de seus relatórios), embora ainda apresentem fragilidades em áreas como “governança, estratégia e alocação de recursos” — presente em apenas metade (53%) desses documentos. Em contrapartida, elas são as que menos abordam aspectos ambientais (33,1%). Ainda dentro da dimensão de governança corporativa, os assuntos mais frequentes são “ética e integridade” (94%) e “canal de denúncias” (93%).
“Embora vejamos avanços importantes, com uma presença relevante dos temas de integridade, ainda falta uma visão mais clara sobre como a estrutura de governança contribui para a definição e execução da estratégia sustentável das organizações”, avalia Danilo Gregório, gerente de Conhecimento e Relações Institucionais do IBGC.
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