Em 14 de maio, o capítulo Rio de Janeiro visitou a fábrica de caminhões e ônibus da Volkswagen localizada em Resende/RJ. A equipe foi recebida pelo VP de Produção e Logística da unidade, Adilson Dezoto, associado do IBGC, Hugo Pires, diretor adjunto de produção, Rodrigo Chaves, VP de engenharia, e outros membros da equipe.
Inaugurada em 1996, a planta de Resende introduziu o inovador conceito de Consórcio Modular, um sistema pioneiro no qual fornecedores parceiros são responsáveis por montar diretamente os componentes dos veículos dentro da própria fábrica, compartilhando o mesmo espaço físico e estrutura logística. Esse modelo permite maior flexibilidade, redução de custos e agilidade na produção.
A coordenação dos esforços de todos e garantia da qualidade é feita pela VW, que vincula o faturamento dos parceiros à completação de cada unidade na saída da fábrica, o que faz com que todos se unam para a solução de quaisquer dificuldades que possam surgir ao longo da linha de montagem, gerando comprometimento integrado e resultados otimizados. Este se tornou um case internacional de inovação em manufatura, estudado por universidades renomadas e servido de referência para a indústria automotiva global.
A unidade produz uma gama variada de modelos, desde caminhões menores para uso urbano, até os de grande capacidade de carga. A planta também lidera a transição para veículos sustentáveis com a criação do e-Consórcio, uma extensão do modelo modular focada na produção de caminhões e ônibus elétricos. Em 2021, foi lançado o VW e-Delivery, o primeiro caminhão 100% elétrico desenvolvido e produzido no Brasil, marcando um avanço significativo na mobilidade urbana sustentável.
O complexo também conta com uma pista de testes, especialmente projetada para simular as mais diversas condições de terrenos, o que permite aos projetistas da Volkswagen aprimorar permanentemente as especificações de seus produtos e ajustar a calibragem dos seus componentes para a obtenção da máxima performance nas estradas brasileiras. A comitiva do IBGC pôde experimentá-la na prática, pilotando os principais modelos da empresa neste ambiente controlado de testes.
*O artigo foi escrito pelo Juter Isensee Neto, Consultor Senior da Transpetro e associado do IBGC.